Jornalista, produtora musical e pesquisadora de Forró Tradicional, DJ Preta é fundadora do ForróSound, e residente na festa Particulino à Beira Mar, em Salvador. Sua principal linha de pesquisa são os ritmos nordestinos, e prioritariamente o forró, feito e interpretado por mulheres,e a produção musical dos artistas negros do forró. Paralelo à pesquisa, DJ Preta também produz edits e remixes de músicas nordestinas. Em sua setlist, as músicas se abraçam em mixagens cuidadosamente planejadas para manter um baile sempre dançante.

 

Dj Preta é idealizadora e realiza, junto aos parceiros DJ Terranova e DJ Negrão, o projeto permanente ForróSound. Em tempos de isolamento social, o ForróSound abraçou as redes sociais e Lives como forma de divulgação do Forró e incentivo ao isolamento social. Na retomada, o ForróSound tem se firmado como o principal coletivo de música nordestina do Estado, com presença nas maiores festas do segmento.

Em sua jornada, DJ Preta já foi convidada no Café Brasil - Itaúnas, participou de eventos como a Bienal da Une -2019, Festival de Aldeia Velha - RJ - 2019, Festival de Forró de Mucugê - 2019, e é presença constante em festas do segmento forrozeiro da Bahia, como os shows das bandas "Os 3 do Nordeste", “Trio Forrozão” e "Trio Potiguá" realizados em Salvador. DJ preta também assina o remix da música “Forró Pra Pife Ver” da banda piauiense Cajú Pinga Fogo, contemplada pelo edital estadual da Lei Aldir Blanc em 2021. Também possui atuação forte junto ao Fórum Forró de Raiz, que conseguiu, após anos de luta, o reconhecimento do Forró como Patrimônio Imaterial Brasileiro, junto ao IPHAN, em 2021.

Como mulher negra, também é pioneira na iniciativa de não tocar músicas com letras racistas/machistas/preconceituosas. Música é discurso, e DJ Preta sabe muito bem disso. O bom forró está garantido, com cadência, balanço e muito chamego!  

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